Renata Silveira se Torna a Primeira Mulher a Narrar o Jogo da Copa na TV Aberta
Esta é sem dúvida mais uma conquista para as mulheres num meio que é dominado principalmente por homens.
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Renata Silveira, narradora da Rede Globo, no dia 22/11/2022 se tornou a primeira mulher a narrar um jogo da Copa na TV aberta. O fato aconteceu durante o jogo entre as seleções da Dinamarca e Tunísia.
Para a narradora este será um dia memorável na sua carreira profissional e deixa aberta as portas para outras mulheres que estão no mesmo caminho.
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Recentemente postou em suas redes sociais:
“Antes tinha a questão do preconceito, de que o futebol era um lugar exclusivo para homens, não só na televisão, mas também nos estádios. Isso a gente está quebrando aos poucos, mostrando que somos capazes através do nosso trabalho e do esforço de falar sobre futebol, comentar e narrar.”
Neste caso nos referimos especificamente a TV aberta, pois em canais pagos de esporte, outras mulheres já tinham conquistado esse espaço.
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Na Copa de 2018, no extinto canal Fox Sports, aconteceram transmissões simultâneas onde mulheres eram quem realizavam as narrações durante os jogos na Rússia.
A Evolução da Presença Feminina nas Transmissões Esportivas
Embora a estreia de Renata Silveira na narração da Copa do Mundo na TV aberta seja um marco histórico, é importante reconhecer que outras mulheres já vinham pavimentando o caminho em canais pagos de esporte.
Na Copa de 2018, por exemplo, o extinto canal Fox Sports realizou transmissões simultâneas com narradoras femininas durante os jogos na Rússia.
Esta evolução gradual demonstra que, apesar dos desafios persistentes, o cenário está mudando. A presença feminina nas transmissões esportivas não é mais uma exceção, mas está se tornando cada vez mais comum e aceita pelo público.
Isso reflete uma mudança cultural mais ampla, onde a expertise e o talento estão sendo reconhecidos independentemente do gênero.
- Transmissões com narradoras na Copa de 2018 em canais pagos
- Aumento gradual da presença feminina em transmissões esportivas
- Maior aceitação do público à voz feminina na narração de futebol
- Reconhecimento crescente da expertise feminina no jornalismo esportivo
Trajetória Profissional de Renata Silveira: Do Rádio à TV Aberta
A jornada de Renata Silveira até se tornar uma narradora de destaque na Rede Globo é uma história de determinação e paixão pelo esporte.
Nascida no Rio de Janeiro, Renata tem 31 anos e construiu uma carreira sólida no jornalismo esportivo.
Formada em educação física e pós-graduada em jornalismo esportivo, Renata iniciou sua carreira no rádio em 2014.
Sua estreia na narração televisiva ocorreu em 2018, durante a Copa do Mundo na Rússia, onde narrou jogos importantes, incluindo a final entre França e Croácia.
Em 2020, Renata foi contratada pela Rede Globo para comandar as narrações do SporTV, estreando em março de 2021 com o jogo entre Botafogo e Moto Club pela Copa do Brasil.
Desde então, ela tem narrado competições nacionais e internacionais, ganhando experiência e reconhecimento.
Marcos na carreira de Renata Silveira:
- 2014: Início da carreira no rádio
- 2018: Primeira narração televisiva na Copa do Mundo da Rússia
- 2020: Contratação pela Rede Globo
- 2021: Estreia no SporTV narrando Copa do Brasil
- 2022: Primeira mulher a narrar um jogo da Copa na TV aberta brasileira
Futebol é Coisa de Mulher: Quebrando Estereótipos
A afirmação “futebol é coisa de mulher” ainda encontra resistência em alguns setores da sociedade, mas a realidade mostra que as mulheres estão cada vez mais presentes e ativas no mundo do futebol.
Desde jogadoras profissionais até torcedoras apaixonadas, passando por jornalistas, narradoras e comentaristas, as mulheres estão provando que o futebol não tem gênero.
Esta mudança de paradigma é crucial para criar um ambiente mais inclusivo no esporte.
Ao quebrar estereótipos de gênero desde a infância, permitindo que meninas tenham as mesmas oportunidades que meninos para se envolverem com o futebol, estamos construindo um futuro mais igualitário no esporte.
- Incentivo à prática do futebol por meninas desde cedo
- Maior cobertura midiática do futebol feminino
- Presença de mulheres em cargos de liderança no esporte
- Combate ao preconceito e ao assédio nos estádios e ambientes esportivos
O Impacto de Renata Silveira na Narração Esportiva
A estreia de Renata Silveira como narradora de um jogo da Copa do Mundo na TV aberta não foi apenas um marco histórico, mas também uma demonstração de competência e profissionalismo.
Durante a transmissão do jogo entre Dinamarca e Tunísia, Renata mostrou domínio técnico, conhecimento profundo do esporte e habilidade narrativa, provando que merece seu lugar entre os melhores narradores do país.
Seu desempenho não apenas quebrou barreiras, mas também estabeleceu um novo padrão de excelência na narração esportiva, independente de gênero.
A presença de Renata na cabine de transmissão serve como inspiração para inúmeras mulheres que sonham em seguir carreira no jornalismo esportivo.
- Quebra de estereótipos sobre a capacidade feminina na narração esportiva
- Inspiração para futuras gerações de narradoras e jornalistas esportivas
- Normalização da voz feminina em transmissões de grandes eventos esportivos
- Elevação do padrão de qualidade na narração esportiva em geral
Natália Lara na TV fechada
Antes da estreia de Renata Silveira na TV aberta, Natália Lara já havia feito história ao se tornar a primeira mulher a narrar um jogo da Copa do Mundo no canal fechado SporTV.
Sua narração da partida entre Estados Unidos e País de Gales no Grupo B da Copa de 2022 foi outro marco importante na evolução da presença feminina nas transmissões esportivas.
A trajetória de Natália Lara é igualmente impressionante. Formada em Rádio, TV e Internet, ela começou sua carreira como colaboradora da Rádio Gazeta.
Sua experiência inclui análises de partidas da Copa do Mundo da Rússia em 2018, trabalho na plataforma de streaming DAZN, onde foi a primeira mulher a comandar uma transmissão, e participações na ESPN Brasil narrando jogos da NBA.
Marcos na carreira de Natália Lara:
- Colaboração na Rádio Gazeta
- Análises da Copa do Mundo de 2018
- Primeira mulher a comandar transmissão na DAZN
- Narração de jogos da NBA na ESPN Brasil
- Contratação pelo Grupo Globo em 2021
- Primeira mulher a narrar um jogo da Copa no SporTV em 2022
O Futuro da Narração Esportiva Feminina no Brasil
As conquistas de Renata Silveira e Natália Lara representam um ponto de virada na narração esportiva brasileira. Elas abrem caminho para uma nova geração de narradoras e comentaristas, mostrando que o talento e a paixão pelo esporte não têm gênero.
O futuro da narração esportiva no Brasil promete ser mais diverso e inclusivo. À medida que mais mulheres ganham espaço e reconhecimento neste campo, espera-se ver uma mudança cultural mais ampla, onde a presença feminina em todas as áreas do esporte seja normalizada e celebrada.
- Aumento do número de mulheres em posições de destaque no jornalismo esportivo
- Maior diversidade de vozes e perspectivas nas transmissões esportivas
- Desenvolvimento de programas de treinamento e mentoria para jovens narradoras
- Evolução contínua na aceitação e apreciação do público pela narração feminina
Como podemos ver as mulheres estão ganhando cada vez mais espaço no mundo do futebol e da narração das partidas.
Estas mulheres ficarão para a história e seu trabalho servirá de exemplo para outras que queiram seguir a mesma carreira e vencer os obstáculos e barreiras impostas.
E você o que opina sobre tudo isto? Me deixe saber nos comentários.
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